Partes... e em te dizendo adeus
não choro nem me desespero
Também não vejo pranto em teus olhos
tão belos e castanhos
No entanto, sigo sabendo que te quero
Partes... e, assim, nos despedindo
nem parece amor, uma heresia.
Pois nós estamos rindo até
como o fariam dois estranhos.
E quem, nos vendo assim, diria
Que te quero tanto e tanto...
E apenas eu sei o quanto chorei
E este pranto, pra faze-lo só meu,
no fundo d'alma o escondo,
porém as vezes tento transcreve-lo em poesia
E assim, porque fingir tão bem
que estamos alegres e felizes?
Ninguém mais sabe o que sentimos:
que é falso esse riso que esboça
e também a frase alegre que te digo!
Um comentário:
Sou fã confesso desse "jogo de palavras". Gosto de textos, palavras assim, que permitem a "brincadeira" de ser trabalhada em outro sentido.
Legal legal! Parabéns!
Postar um comentário