Olhando assim nem parece triste, ainda mais quando se colocam jasmins espalhados pelo corredor, não que fossem pra ele, mas mesmo assim os jasmins faziam seu serviço.
O homem que maquia os cadáveres hoje virou um e não há ninguém para maquia-lo. Há somente uma pá, que de tanto pá-virar hoje em dia é pá-furada.
A terra de enterrar está molhada e afunda o pé do coveiro que não veio trabalhar.
O maquiador que hoje é defunto bem que podia se enterrar, mas não faz sentido se ninguém for chorar. E ninguém vai. Tudo por causa dos jasmins - não que estivessem ali por ele, mas mesmo assim fizeram seu serviço.
Um comentário:
como é lindo o trabalho dos jasmins...
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