Como dobradura de papel tu me tens na mão. Me fazes em tantas partes que, se cortasse algo mais que o coração, viraria quebra-cabeça – não bastasse a minha já quebrada.
Hoje, aberto e desvendado, exponho mais que a ferida e me vejo figura-inteira, precisando mais que só teus dedos pra me segurar.
A imagem daquilo que nunca fomos está borrada pelas lágrimas que derramei em razão de cada sorriso teu e, mesmo sendo obra do acaso, nossa tela ainda enfeita a sala desse lugar que nunca foi o nosso lar.
Um comentário:
"A imagem daquilo que nunca fomos está borrada pelas lágrimas que derramei em razão de cada sorriso teu"
pode crer :D
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