sábado, 3 de janeiro de 2009

Histórias mirabolantes em versos desinteressantes - Da Lua que virá, o nada vira tudo

Antes de ter o tudo, tinha o nada.
E o nada, preto-e-perto, tinha tudo, limpo e claro, tomado pelo preto, longe-escuro.
Um dia o dia vira, o vento vira a vela e a vela apaga o vento.
O sol que se gabava já não sola como solava,
sente o frio que vem com o vento, triste-opaco, já é relento.
O nada que está com tudo, tem tudo, que ainda é nada,
mas sabe o tudo que ainda é tudo se hoje o tudo ainda é nada?
Meu dia ainda é noite, e quem sabe é o sabiá,
mas do tudo, que ainda é preto, espero a Lua me iluminar.

3 comentários:

Jcs disse...

Olá!

A LivroPronto Editora convida você, autor, para uma conversa sobre a publicação de sua obra.

Escreva para nós!
gabriela@livropronto.com.br

Um grande abraço!

Tempo em Pausa disse...

Adorei isso! :)

(Salvador) disse...

escrever ele foi muito bom pra mim :)